Em tempos de crise, a busca por redução de custo é ainda maior.
Conforme publicado no Valor Econômico de hoje, empresas buscam na cabotagem soluções para reduzirem seus custos.
Estudos do ILOS apontam que, para cada contêiner hoje na cabotagem, ainda existam outros 6,5 com potencial de trocar as rodovias pelos mares.
Esse impacto seria benéfico, não só para os custos das empresas (em média, a cabotagem é cerca de 25% a 30% mais barato que o rodoviário), quanto para a redução de emissão dos gases que compõem o efeito estufa, já que a cabotagem é menos poluente.
O que carece de atenção por parte dos armadores de cabotagem é um maior foco nas pontas rodoviárias. Segundo os clientes, esse é o calcanhar de Aquiles do modal.
Muitas empresas pensam em avançar com a cabotagem para as entregas que correspondem às vendas, mas não conseguem evoluir nessa direção devido ao baixo nível de serviço na ponta rodoviária da entrega final.
De qualquer maneira, esse é um tipo de transporte que veio para ficar, não à toa, esse modal vem apresentando crescimento em anos de crise.