Vários fatores podem influenciar os preços de frete cobrados pelos transportadores de carga, como a distância a ser percorrida e o tipo de veículo a ser utilizado. Mas o que não é tão obvio é a variação de preços existente entre duas cidades A e B, onde o valor cobrado de A para B é muito maior do que o preço cobrado de B para A.
Variações de preços de ida em comparação com a volta são explicadas pela clássica lei da oferta e demanda. Cidades que são polos produtores, com muitas indústrias, e que dão origem a muitas cargas, demandam muito transporte. Isso faz com que o preço de frete nessas cidades sejam maiores do que os preços de frete em cidades que não produzem, mas que recebem caminhões que fazem entregas de produtos que serão consumidos.
O mapa a seguir mostra as regiões mais caras e mais baratas para se contratar frete. Percebe-se que o Sudeste, como era de se esperar, é a origem onde se paga mais caro pelo transporte: em média R$ 4,2 por quilômetro, considerando-se uma carreta com capacidade de 26 toneladas. Já as regiões mais baratas são a Norte e Nordeste: R$ 3,0 por quilômetro.
Mesmo dentro da região Sudeste, existem desequilíbrios de preços. São Paulo é o estado de origem mais cara. Para se ter uma ideia, a rota SP-RJ custa R$ 5,5 / km, já a RJ-SP custa R$ 4,2 / km, ou seja, a saída de São Paulo é 55% mais cara.
Figura 1 – Preços de frete rodoviário por região de origem
Fonte: Painel de Fretes ILOS (consulta em setembro de 2016) www.ilos.com.br/painel
Uma boa gestão de transportes pode fazer muita diferença para as empresas embarcadoras de carga. Afinal, o transporte representa mais de 60% dos custos logísticos totais das companhias.
O ILOS possui uma ferramenta chamada Painel de Fretes, que compara os preços de frete pagos por grandes empresas embarcadoras. Mais informações em www.ilos.com.br/painel.