A conta de transportes é o custo logístico mais representativo das indústrias embarcadoras de carga. Em média o custo de transporte representa 8% do faturamento das empresas.
Muitas indústrias contratantes se perguntam como se comportará o preço do frete rodoviário em 2018, e qual o melhor formato para gerir os transportadores: Fazer ou não contrato de longo prazo? Pré-estabelecer prazos de reajuste e gatilhos? Incluir ou não SLAs na contratação do transportador? Cobrar efetivamente as sansões caso o transportador não cumpra com o combinado? Quantos transportadores devem ser utilizados? Contratar ou não frota dedicada?
Se a sua empresa contrata frete, já deve ter começado a perceber que não está mais tão fácil quanto antes para encontrar transportadores disponíveis, especialmente em períodos de pico de demanda. Alguns segmentos percebem ainda mais fortemente essa indisponibilidade de veículos e o aumento das pressões para aumento de preços. Em geral, essa situação começa nos segmentos com alguma exigência mais específica, como refrigeração, ou licenças, ou com alta sazonalidade em algum período do ano.
O que está voltando a acontecer no país é simples: reequilíbrio da oferta e demanda.
As empresas precisam estar preparadas, e a busca pela melhoria da eficiência deve voltar a ser prioridade, não somente a negociação de preços de frete.